O Desafio das Finanças Pessoais

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Cuidar das finanças pessoais costuma ser uma promessa de virada de ano e, como a maioria delas, acaba sempre ficando para depois. Acontece que, apesar de parecer trabalhoso, ou até mesmo complicado, ter uma vida financeira organizada pode ser mais simples do que parece, especialmente com algumas dicas e ferramentas que tornam esta organização mais automática, rapidamente transformando-se em um hábito.

Abaixo iremos listar algumas destas dicas, as quais esperamos que funcionem como um primeiro empurrão para que você comece a aproveitar as vantagens de ter a vida financeira bem arrumada!

1. Tenha uma ferramenta para mapear seus gastos

Fazer as contas de cabeça ou “na ponta do lápis” já não faz mais sentido com toda a tecnologia que temos à disposição. Opções não faltam nesta área, especialmente após o boom dos smartphones, que fez surgir a mais variada gama de aplicativos, que inclusive conectam-se com o seu banco, registrando e categorizando suas despesas automaticamente. 

Destacam-se: Mobills, GuiaBolso e MoneyWise, porém novas soluções aparecem todos os dias, vale a pena ficar atento! Caso prefira uma saída mais tradicional, uma boa planilha no Excel também pode resolver o problema, aqui você encontra algumas opções.

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2. Liquide ou negocie suas dívidas

É muito comum que dívidas se tornem um problema quando superam nossa capacidade momentânea de quitá-las, especialmente no caso de cheque especial ou cartão de crédito. Quando isso acontece, a saída é trocar a dívida “cara” por uma mais “barata”, ou seja: pegue um empréstimo consignado (que é descontado diretamente do contracheque) ou com garantia de bens, estes têm juros mais baixos e parcelas mais longas, dando à você o fôlego necessário para ajustar sua vida financeira.

3. Poupe todo mês

Uma vez que tenha quitado suas dívidas, ou conseguido negocia-las para um valor mais confortável, estabeleça uma regra de economia mensal. Existem diversas maneiras para você fazer isso, especialistas indicam que este valor represente entre 10 e 30% do seu orçamento. Por exemplo: destine 50% de seus ganhos mensais em contas essenciais, como aluguel, luz e água; 35% em despesas de estilo de vida, por exemplo: academia, shows e restaurantes e, por fim, 15% deve ser poupado de alguma maneira, podendo ir para fundos de investimento, previdência privada, dentre outras opções de acordo com o seu perfil. Vale alertar que a famosa poupança tem rendimentos muito baixos, se comparada a alguns tipos de investimento com segurança semelhante. Buscar assistência profissional pode ser uma boa ideia na hora de definir qual é o investimento ideal para você!

4. Cuidado com o cartão de crédito

Quando bem utilizado, o cartão de crédito pode ser uma ferramenta vital para facilitar compras, especialmente se você é adepto de programas de milhagens. Contudo, um deslize em seu uso pode gerar dívidas assustadoras, com taxas de juros terríveis. Busque poupar e comprar à vista no lugar de parcelar no cartão sempre que possível. A prática pode ser custosa de início, mas suas vantagens serão claras, especialmente por muitas compras à vista terem um bom desconto, sem falar na tranquilidade de não ter um boleto caro para pagar todo mês.

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Estes 4 pilares já são suficientes para uma mudança significativa em sua vida financeira. Ao ter mais informação sobre seus gastos, ficará mais simples de identificar incompatibilidades. Esperamos ter ajudado de alguma forma o seu projeto financeiro pessoal com este conteúdo e seria um prazer saber o que você pensa de tudo isso aqui nos comentários!